top of page

Dica Valiosa: Entrevistar parentes mais antigos da Família!👴👵🇧🇷 🇮🇹

A maior e mais importante fonte de pesquisa genealógica que você pode ter são seus parentes mais velhos. Avós, tios-avós, primos distantes…imagine que cada uma dessas pessoas tem memórias particulares, lembranças que podem enriquecer sua pesquisa e trazer a você novos elementos que o ajudarão a montar sua árvore genealógica.



Agora, imagine que numa conversa com sua avó, ela pode lembrar de uma história contada pela mãe dela, sua bisavó? Já estamos falando de três gerações antes da sua. E se esta mesma avó se lembrar de histórias contadas pelo avô dela? São quatro gerações de história que você pode anotar, catalogar e guardar para que as memórias de sua família sejam sempre preservadas e de quebra, irão te ajudar tentar saber onde nasceu aquele italiano ou italiana.


Como viviam seus antepassados? De onde vieram e quais as circunstâncias que os fizeram embarcar numa viagem rumo ao desconhecido? Entender isso pode trazer elementos super importantes.


Prepare-se para a entrevista


Trace um objetivo claro, que informação você pretende descobrir? Leve com você a sua árvore genealógica já prontinha, com os nomes e informações que você já reuniu, isso ajudará você a lembrar os nomes e datas no momento de sua conversa.



Prepare o celular para fazer muitas fotos de seu entrevistado, de eventuais fotos que seu entrevistado tenha.


Avalie se você irá gravar a conversa ou se irá anotar os detalhes que for captando.


Falar com pessoas de idade mais avançada exige que você tenha um roteiro que vá, aos poucos, resgatando as memórias. Leve fotos que você eventualmente tenha, mostre ao seu “entrevistado” e pergunte se ele se lembra daquelas pessoas, pergunte qual era o trabalho da pessoa que você está tentando descobrir, onde morava, se casou-se no Brasil, que língua falava com os filhos. 


Pergunte se o seu entrevistado se lembra de algum “causo” ou história engraçada.

Comece fazendo perguntas pessoais


Fazer as perguntas certas também será um fator decisivo e vai por mim, não adianta perguntar na lata: “você se lembra em qual comune ele nasceu?”, você precisa ir criando um ambiente propício para as memórias irem se soltando.


Comece com perguntas pessoais como “o que você se lembra sobre fulano”, ou, “como foi a sua infância”, e depois vá afunilando e conduzindo para o lado que você deseja.


Pergunte, por exemplo, assuntos ligados ao exercito como “seu pai serviu o exército?”, “se lembra de algum parente que se alistou ou participou de alguma batalha?”, “que língua seu pai/mãe, avó falava?”. “Eles se casaram na Igreja?”, “quantos filhos tiveram?”, “em que cidade foram morar quando chegaram ao Brasil?”, “onde fulano foi enterrado?”, “qual foi sua primeira casa?”, “você tem notícia de alguém que tenha conhecido fulano?”


O meu avô por exemplo: Falava algumas frases em italiano, cresci ouvindo: "Mangia che te fa bene" " Grazie mille!" "Mi piace molto!" "buona fortuna!"

Isto ele aprendeu com seu pai, meu bisavô e dante causa no meu caso!


Também no meu caso, acabei encontrando uma Prima de terceiro grau vivendo na Itália! foi uma delícia, conhece-la e ouvir suas histórias sobre nossa família, e além disso criamos um vinculo maravilhoso! amo poder falar sempre com ela!


Vá com calma, tome um café, deixe as histórias e as memórias fluírem e pense que a entrevista deve ser um momento prazeroso para você e o seu entrevistado.

Depois da entrevista


Revise as suas anotações, selecione os pontos mais importantes, os detalhes que podem trazer novas idéias de pesquisa, novas fontes de pesquisa, novas pessoas que talvez possam conhecer melhor as histórias, ou ainda acrescentar novas informações.


buona fortuna



 
 
 

Comments


bottom of page